Desde a última quinta-feira está sendo disputado no Ginásio do Ibirapuera em São Paulo o Federer Tour, com as ilustres e inéditas presenças de Roger Federer, Serena Willians (dois dos maiores tenistas da história) além de Tsonga, o brasileiro Thomaz Bellucci, as musas Sharapova e Wozniacki (ambas já foram numero um do mundo) e dois dos maiores duplistas da história, os irmãos gêmeos Bob e Mike Bryan.
Oportunidade única para os amantes do tênis verem e desfrutarem a exibição desses gênios do esporte. Pena que os altos valores dos ingressos torna o evento inacessível às pessoas de menor poder aquisitivo.
Fica a esperança de que esses multi campeões possam inspirar os tenistas que os virem, para que esse esporte maravilhoso possa ter uma base forte e revelar tenistas de qualidade como acontece na Argentina.
Não aproveitamos a era Guga para as categorias de base apresentarem novos atletas de ponta para o país, vivemos de figuras isoladas e que lutam praticamente sozinhas como Bellucci, "Feijão" Sousa, Thiago Alves, Ricardo Mello entre outros.
Nenhum esporte tem condições de se firmar entre os melhores se a base não for bem feita, cuidada com carinho e a atenção necessárias. Veja o vôlei por exemplo, cercado por tudo o que é necessário para manter o nível de excelência, o que nos mantêm há mais de 10 anos entre as maiores potências do mundo. Esse exemplo deveria ser copiado para todos os outros esportes com centros espalhados pelo país. Assim como temos em Saquarema a base do vôlei poderíamos ter em Salvador a base do boxe, no Rio a base da Ginástica, em São Paulo o atletismo, no Centro Oeste as artes marciais e outros exemplos pelo Brasil afora, acho que falta mais vontade de fazer do que propriamente recursos financeiros.
Enquanto essa revolução esportiva não acontece em todos os esportes no nosso país, desde às escolas, passando pelas universidades, vamos vivendo desses heróis "solitários", e a eles devemos prestar todas as honras e aplausos que merecem.
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